Devaneios orçamentários e outros delírios...
A equipe Anarquivística, após um pesadelo narcoléptico coletivo induzido pela magnífica obra de Bellotto, Arquivos Permanentes, acordou com uma indagação arquivologística na batida da “(I can´t get no.) Satisfaction”.
Por que não digitalizar todo um acervo histórico (por exemplo, algum do AN) e doar os suportes para cursos de restauração? Dessa forma os cursos poderiam ensinar a mais gente, que poderia restaurar mais documentos com o intuito de deixá-los suficientemente bons para permitir a análise dos "caracteres de veracidade" e reprodução digital de qualidade satisfatória. Com isso, se pouparia espaço da documentação, gastos com microfilmagem, auxiliaria a técnica de restauração e disseminaria mais documentos por conta da facilidade garantida pelo meio digital.
Então um colega disse:
-“Esses documentos são parte significativa da nossa história. A história necessita de fontes confiáveis, e documentos originais em papel ainda são as formas mais confiáveis quanto a autenticidade, fidedignidade e não dependência de intermediários tecnológicos para consulta.”
Ao que ninguém se manifestou favoravelmente ou contra...
Outro colega levantou a voz.
-“Ora! E os concursos públicos para arquivologia? E os empregos públicos?”
Seguiram-se aplausos!
...Talvez abrir uma firma de digitalização de documentos fosse uma boa nessa realidade hipotética...
O delírio coletivo que comoveu a equipe AnArca veio oportunamente, pois em paralelo, a ENARA enviou um informe sobre a microfilmagem de parte do acervo do AN. A microfilmagem, claro, é somente uma medida de preservação de acervo, pois seu auxílio na disseminação é inócuo (se não levarmos em consideração que preservar é uma passo para disseminar).
Depois de lido o e-mail o "outro colega" se pronunciou novamente:
- "É! O governo tem que socializar as verbas com as pessoas jurídicas também, ora!"
...Talvez abrir uma firma de microfilmagem de documentos fosse uma boa...
1 Comentário:
HAHAHAHA!
Sensaaaaaaaacional!
Postar um comentário