segunda-feira, 22 de março de 2010

100 - 88 pensamentos da anarquivística pós-clássica

1. O documento buscado sempre está no último lugar em que se procura. Constatação tão verdadeira quanto óbvia.

2. Parecer organizado é muito mais importante do que ser.

3. Não cobiçarás a graduação do próximo.

4. Não cobiçarás uma próxima graduação. Quem anda para o lado é bibliotecário.

5. Ao menos um fundo há de ser respeitado. O do arquivista.

6. Todo arquivista sonha ser lembrado somente na folha de pagamento.

7. Vestibular é difícil? Desemprego não. Fiz arquivologia.

8. Com quantos paus se faz um arquivo?
R: Depende de quantos fundos há para tratar.

9. Quantos portugueses são necessários para administrar um arquivo?
R: Depende do que estiver Armando.

10. Sou arquivista, meu irmão advogado. Ele é bem sucedido, eu não. O que fiz de errado?
R: Não nasceu no lugar do seu irmão.

11. A voluptuosa secretária do presidente da empresa, ao lhe solicitar caixas de arquivo, pediu uma montada. Como atuar politicamente nessa situação?
R: Primeiro descubra se o presidente da empresa faz uso extra-oficial da volupia da digníssima secretária. Se fizer, chantagei-o em troca de um emprego em outro setor. A secretária não irá aceitar uma montada.

12. Administradores sempre acham que entendem muito mais de arquivo que arquivistas. Como não convencê-los do contrário e manter-se afastado das responsabilidades?
R: Alimente a ilusão com homeopáticas doses de inaptidão.

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